Balanço dos primeiros 12 dias…
A primeira semana foi de doidos, uma cidade nova, milhentas pessoas novas, as saudades de casa, e ter que dormir numa hospedaria que Deus me livre. Os dormitórios lá são melhores do que os quartos privados, pena que só descobrimos isso mais tarde. Todos os dias tínhamos um apartamento para visitar, uns maus outros muito bons mas caríssimos, um que gostamos mas alguém que tinha visto primeiro e decidiu ficar com ele… e depois finalmente lá veio a nossa casinha. Não é nada fantástico mas é o suficiente, tenho um quarto aconchegado, mas onde o sol brilha todo o dia, tenho uma boa vista… lá no fundo vejo as montanhas que rodeiam toda a cidade. Brasov é uma cidade muito linda perdida no meio dos cárpatos. Tenho a parede do quarto repleta de fotografias do meu pessoal e todos os meus novos amigos adoram e

ntrar no meu quarto e ficar a olhar para lá. Eles dizem que se nota logo que aquele é o quarto da rapariga cá da casa. A rapariga que conhecemos no gabinete do programa Erasmus, Anamaria, tem sido incansável, “emprestou-nos” os amigos dela e todos juntos esforçam-se ao máximo por nos fazer sentir em casa. Este fim-de-semana foi o aniversário do Vítor e os outros Erasmus de Bucareste vieram até cá fazer uma visita. A Ana levou-nos a fazer uma visita guiada pelas muralhas da cidade velha e também pelo meio da montanha mais perto da cidade. E acabamos a visita no festival da cerveja que se realizou lá este fim-de-semana. Ontem, segunda-feira o pessoal de Brasov fez uma festa surpresa para o Vítor, cá em casa e foi muito fixe pois ele não desconfiou mesmo de nada. Esta semana vamos começar a conhecer os professores, como não entendemos muito de romeno o mais provável é não termos uma carga horária muito pesada. Passei o último Domingo em casa de um dos amigos da Ana, estivemos a fazer panquecas que demoraram uma eternidade a ficar prontas e depois em meia dúzia de segundos desapareceram, pusemos compota de marmelo e estavam fantásticas. À noite antes de irmos tomar café passamos em casa da Ana e eu provei um prato típico romeno que a mãe dela tinha estado a fazer, chama-se sarmale… É fantástico! Da próxima vez que ela fizer vou tentar estar lá para aprender. Deve ser lá pró fim do mês no aniversário da Ana.